https://agora.emnuvens.com.br/ra/issue/feedÁGORA: Arquivologia em debate2024-01-01T09:55:45-03:00Aline Carmes Krügerrevista.agora@contato.ufsc.brOpen Journal Systems<p>O primeiro número da Revista <strong>Ágora: Arquivologia em debate</strong> foi publicado em 1985, a partir de uma iniciativa da Associação de Amigos do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. Em 2011, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina assumiu a responsabilidade do processo editorial e da publicação da revista em formato digital.</p>https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/1220Descrição arquivística e a fotografia: o caso da Fototeca da Fundação Pierre Verger2023-09-02T11:36:44-03:00Caroline dos Santos Araújocarolinearaujo138@gmail.comAna Claudia Medeiros de Sousaana.violista@gmail.com<p>O presente artigo contextualiza a fotografia como documento arquivístico carregado de informações capazes de revelar o contexto de produção e transparecer aspectos socioculturais portadores de potencialidades interpretativas. Desta forma, esta pesquisa teve o objetivo de evidenciar os elementos de descrição arquivística adotados pela Fototeca da Fundação Pierre Verger (FPV) frente aos possíveis discursos polissêmicos da fotografia. Configura-se como estudo descritivo, uma vez que buscou descrever de forma contextualizada determinado fenômeno ou objeto; neste caso, a Fototeca <em>online</em> da FPV. A pesquisa também se caracteriza como documental, cujos métodos adotados foram o de estudo de caso e a observação direta da Fototeca. Mediante a análise dos dados, constatou-se que as atividades de descrição da FPV se dão do geral para o particular, em uma estrutura hierárquica e temática, que, consolida-se como atividade intelectual provedora de possibilidades de compreensão mútua entre a objetividade e subjetividade presente nas fotografias. Portanto, considerando os aspectos informacionais e nuances interpretativas que permeiam o documento fotográfico, entende-se que a descrição arquivística pode favorecer o processo de apropriação da informação orgânica e na interpretação de conteúdos socioculturais cristalizados na fotografia.</p>2024-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Caroline dos Santos Araújo, Ana Claudia Medeiros de Sousahttps://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/1195A gestão de documentos alinhada à gestão da qualidade: uma análise a partir da aplicação das Normas ISO2023-07-25T09:21:41-03:00Emerson Flavio da Silva Mendesmendesauroque@gmail.comWelder Antônio Silvawelder@eci.ufmg.br<p>Este artigo busca compreender como a gestão de documentos, alinhada à gestão de qualidade, pode ser entendida como geradora de resultados visando um maior controle de produtividade, a implantação de processos que possam proporcionar resultados satisfatórios e a melhoria da qualidade de serviços prestados aos clientes e as organizações. O desenvolvimento da pesquisa, se deu através da análise e obtenção dos resultados advindos de pesquisa bibliográfica, referente aos últimos dez anos (2013 a 2022), nas bases de dados da BRAPCI e CAPES. Como método foi utilizado, nos textos, a técnica de “brauseio, procurando encontrar definições, caracterização e requisitos de gestão de documentos, gestão da qualidade, governança arquivística e gerenciamento arquivístico; além de registros de boas práticas e/ou níveis estratégicos e o uso de normas ISO e ferramentas da qualidade. Os objetivos foram: identificar e compreender o que vem sendo publicado sobre a temática, nos últimos dez anos, nos campos da Ciência da Informação e da Arquivologia; mapear pontos de aproximação e/ou convergência entre a gestão da qualidade, o gerenciamento arquivístico e a gestão de documentos; identificar fundamentos e exemplos de aplicação das normas ISO relativas à gestão de documentos. Diante dos dados obtidos, percebe-se uma carência na produção de material relacionado a aplicação da Norma ISO de gestão de documentos como uma ferramenta possível nos desenvolvimentos dos serviços arquivísticos e resultados sobre sua aplicação propriamente dita dentro das organizações, o que justifica uma investigação mais aprofundada em pesquisas futuras.</p>2024-02-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Emerson Flavio da Silva Mendes, Welder Antônio Silvahttps://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/1120Ética profissional do arquivista em ambientes informacionais digitais: uma análise dos códigos de ética do International Council on Archives, da Association of Canadian Archivists e da Society of American Archivists2023-02-09T15:52:45-03:00Eduardo Rodrigues de Souzaeduardo.rodrigues@uel.brJuliana Cardoso dos Santosjulimath21@gmail.com<p>A humanidade e, consequentemente a Arquivologia, vêm sendo influenciadas pelas tecnologias e comportamentos contemporâneos, sendo assim, acredita-se que o fazer do arquivista necessita de direcionamentos por meio de códigos de ética. Partindo do pressuposto de que a ética e a moral devem nortear o fazer dos arquivistas, visto que a ética orienta conduta e a moral orienta comportamentos, o questionamento que norteia o desenvolvimento desta pesquisa é se os Códigos de Ética do <em>International Council on Archives</em>, da <em>Association of Canadian Archivists</em> e da <em>Society of American Archivists </em>estão adaptados às mudanças dos suportes e tecnologias amparando o fazer profissional do arquivista no ambiente informacional digital. Objetivou-se analisar os Códigos de Ética dos arquivistas com vistas ao fazer profissional no ambiente informacional digital. Em relação aos procedimentos metodológicos, realizou-se uma pesquisa de natureza básica, tipologicamente descritiva/exploratória, com delineamento bibliográfico e que fez uso do método pesquisa documental, analisando-se qualitativamente os códigos de ética e realizando-se inferências com base na literatura estudada, na regulamentação da profissão e dos arquivos e na legislação nacional. Como resultados, evidencia-se que os três códigos de ética não contemplam ações voltadas especificamente ao fazer arquivístico no ambiente digital, pois os códigos não foram modificados visando atender à necessidade desse ambiente informacional, mas contemplam a Ética no fazer do arquivista de forma geral. Por fim, conclui-se que os Códigos de Ética norteiam o fazer do arquivista, mas serão necessárias atualizações que visem atender de forma mais eficiente ao ambiente informacional digital.</p>2024-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eduardo, Juliana Cardoso dos Santoshttps://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/1204A noção de governança arquivística no contexto brasileiro: em busca de perspectivas de observação2023-08-09T12:13:49-03:00Izabela Mirna Pinto Malufmaxbhizabela@hotmail.comWelder Antônio Silvaweldsilva@gmail.com<p>A noção de governança arquivística proposta por Jardim (2018, p. 44) foi desenvolvida a partir da atuação das instituições arquivísticas no cenário brasileiro, em uma perspectiva nacional, estadual e municipal. A governança arquivística perpassa a dimensão macroarquivística e compreende ações transversais, envolvendo aspectos da dimensão arquivística e não arquivística, tendo como objeto a gestão. Destarte, o presente artigo visou identificar sob quais perspectivas a governança arquivística vem sendo analisada e aplicada no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados da BRAPCI, Scielo e no site Google Scholar. Como metodologia, adotou-se o paradigma indiciário e o “brauseio” (busca de termos específicos). Como método de abordagem, foi adotado o método indutivo. E como técnica de pesquisa, a pesquisa bibliográfica combinada com incidente crítico e “brauseamento”. Foram recuperados e analisados 21 trabalhos, nos quais foi possível perceber que a noção de governança arquivística vem sendo utilizada em contextos distintos ao proposto por Jardim (2018). Buscou ainda identificar o domínio dos autores brasileiros quanto à compreensão de termos relacionados à governança arquivística, como é o caso da gestão arquivística. Por fim, foram propostas três possíveis perspectivas de observação para a governança arquivística. </p>2024-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Izabela Mirna Pinto Maluf, Welder Antônio Silvahttps://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/1184Influxos da ciência moderna no discurso arquivístico2023-04-24T13:45:44-03:00Cássio Murilo Alves Costa Filhoacosta.cassio@gmail.comRenato Tarciso Barbosa de Sousarenatosousa@unb.brAngelica Alves da Cunha Marquesangelicacunha@unb.br<p>Demonstra e discute impressões distintivas da Ciência Moderna no discurso da Arquivologia. Para isso, investiga a Modernidade, a filosofia positivista e a Ciência Moderna visando ao reconhecimento de seus princípios epistemológicos e regras metodológicas. Elege princípios e fundamentos que sustentam o pensamento arquivístico e intenta verificar na formação discursiva da disciplina influências herdadas da Ciência Moderna. Empreende pesquisa teórica, com abordagem qualitativa e de caráter exploratório-descritivo. Utiliza o método da história cruzada e a abordagem da arqueologia dos saberes para analisar fontes bibliográficas à luz de um debate aprofundado sobre história e comparação buscando identificar enunciados próprios da formação discursiva da Arquivologia. Verifica que a Modernidade inaugura um campo discursivo comum e que o saber científico moderno se edifica sob os pilares da ordem, da separabilidade e da razão. Constata que a Ciência Moderna imprime no discurso da Arquivologia características relativas à objetividade, universalidade, neutralidade, formulação de leis gerais, identificação de regularidades, separação, quantificação, classificação e determinação de relações sistemáticas. Conclui que os fundamentos da Arquivologia são guiados pelo ideal de verdade moderno, baseiam-se no método científico e no racionalismo cartesiano, bem como recebem influências diretas da metodologia das Ciências Naturais, tendo como principais exemplos os usos de perspectivas geológicas e de metáforas biológicas.</p>2024-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Cássio Murilo Alves Costa Filho, Renato Tarciso Barbosa de Sousa, Angelica Alves da Cunha Marques