ÁGORA: Arquivologia em debate
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<p>O primeiro número da Revista <strong>Ágora: Arquivologia em debate</strong> foi publicado em 1985, a partir de uma iniciativa da Associação de Amigos do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. Em 2011, o Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina assumiu a responsabilidade do processo editorial e da publicação da revista em formato digital.</p>CIN - CED - UFSCpt-BRÁGORA: Arquivologia em debate0103-3557<p><strong>DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS</strong></p> <p>Declaro que o artigo submetido é original, não tendo sido encaminhado à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.</p> <p>Declaro, ainda, que uma vez publicado na <strong>Ágora - ISSN 0103-3557, Florianópolis, Brasil</strong> , editada pelo Curso de Graduação em Arquivologia da Universidade Federal de Santa Catarina, o mesmo<strong> não será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico</strong>. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à <strong>ÁGORA: Arquivologia em debate </strong>e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na<a title="lei autoral" href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm" target="_blank" rel="noopener"> Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9610, de 19/02/1998</a>).</p> <p>Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor.</p> <p>Para maiores informações sobre esta abordagem, visite <a href="http://pkp.sfu.ca/"><strong>Public Knowledge Project</strong></a>, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS, assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.</p> <p>Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.</p> <p>This journal provides open access to all of it content on the principle that making research freely available to the public supports a greater global exchange of knowledge. Such access is associated with increased readership and increased citation of an author's work. For more information on this approach, see the <a href="http://pkp.sfu.ca/"><strong>Public Knowledge Project</strong></a>, which has designed this system to improve the scholarly and public quality of research, and which freely distributes the journal system as well as other software to support the open access publishing of scholarly resources. The names and email addresses entered in this journal site will be used exclusively for the stated purposes of this journal and will not be made available for any other purpose or to any other party.</p> <p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br /><strong>Ágora, ISSN 0103-3557,</strong> está licenciada sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License</a>.</p>Influxos da ciência moderna no discurso arquivístico
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<p>Demonstra e discute impressões distintivas da Ciência Moderna no discurso da Arquivologia. Para isso, investiga a Modernidade, a filosofia positivista e a Ciência Moderna visando ao reconhecimento de seus princípios epistemológicos e regras metodológicas. Elege princípios e fundamentos que sustentam o pensamento arquivístico e intenta verificar na formação discursiva da disciplina influências herdadas da Ciência Moderna. Empreende pesquisa teórica, com abordagem qualitativa e de caráter exploratório-descritivo. Utiliza o método da história cruzada e a abordagem da arqueologia dos saberes para analisar fontes bibliográficas à luz de um debate aprofundado sobre história e comparação buscando identificar enunciados próprios da formação discursiva da Arquivologia. Verifica que a Modernidade inaugura um campo discursivo comum e que o saber científico moderno se edifica sob os pilares da ordem, da separabilidade e da razão. Constata que a Ciência Moderna imprime no discurso da Arquivologia características relativas à objetividade, universalidade, neutralidade, formulação de leis gerais, identificação de regularidades, separação, quantificação, classificação e determinação de relações sistemáticas. Conclui que os fundamentos da Arquivologia são guiados pelo ideal de verdade moderno, baseiam-se no método científico e no racionalismo cartesiano, bem como recebem influências diretas da metodologia das Ciências Naturais, tendo como principais exemplos os usos de perspectivas geológicas e de metáforas biológicas.</p>Cássio Murilo Alves Costa FilhoRenato Tarciso Barbosa de SousaAngelica Alves da Cunha Marques
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2024-01-012024-01-013468122Descrição arquivística e a fotografia: o caso da Fototeca da Fundação Pierre Verger
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<p>O presente artigo contextualiza a fotografia como documento arquivístico carregado de informações capazes de revelar o contexto de produção e transparecer aspectos socioculturais portadores de potencialidades interpretativas. Desta forma, esta pesquisa teve o objetivo de evidenciar os elementos de descrição arquivística adotados pela Fototeca da Fundação Pierre Verger (FPV) frente aos possíveis discursos polissêmicos da fotografia. Configura-se como estudo descritivo, uma vez que buscou descrever de forma contextualizada determinado fenômeno ou objeto; neste caso, a Fototeca <em>online</em> da FPV. A pesquisa também se caracteriza como documental, cujos métodos adotados foram o de estudo de caso e a observação direta da Fototeca. Mediante a análise dos dados, constatou-se que as atividades de descrição da FPV se dão do geral para o particular, em uma estrutura hierárquica e temática, que, consolida-se como atividade intelectual provedora de possibilidades de compreensão mútua entre a objetividade e subjetividade presente nas fotografias. Portanto, considerando os aspectos informacionais e nuances interpretativas que permeiam o documento fotográfico, entende-se que a descrição arquivística pode favorecer o processo de apropriação da informação orgânica e na interpretação de conteúdos socioculturais cristalizados na fotografia.</p>Caroline dos Santos AraújoAna Claudia Medeiros de Sousa
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2024-01-012024-01-013468117A gestão de documentos alinhada à gestão da qualidade: uma análise a partir da aplicação das Normas ISO
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<p>Este artigo busca compreender como a gestão de documentos, alinhada à gestão de qualidade, pode ser entendida como geradora de resultados visando um maior controle de produtividade, a implantação de processos que possam proporcionar resultados satisfatórios e a melhoria da qualidade de serviços prestados aos clientes e as organizações. O desenvolvimento da pesquisa, se deu através da análise e obtenção dos resultados advindos de pesquisa bibliográfica, referente aos últimos dez anos (2013 a 2022), nas bases de dados da BRAPCI e CAPES. Como método foi utilizado, nos textos, a técnica de “brauseio, procurando encontrar definições, caracterização e requisitos de gestão de documentos, gestão da qualidade, governança arquivística e gerenciamento arquivístico; além de registros de boas práticas e/ou níveis estratégicos e o uso de normas ISO e ferramentas da qualidade. Os objetivos foram: identificar e compreender o que vem sendo publicado sobre a temática, nos últimos dez anos, nos campos da Ciência da Informação e da Arquivologia; mapear pontos de aproximação e/ou convergência entre a gestão da qualidade, o gerenciamento arquivístico e a gestão de documentos; identificar fundamentos e exemplos de aplicação das normas ISO relativas à gestão de documentos. Diante dos dados obtidos, percebe-se uma carência na produção de material relacionado a aplicação da Norma ISO de gestão de documentos como uma ferramenta possível nos desenvolvimentos dos serviços arquivísticos e resultados sobre sua aplicação propriamente dita dentro das organizações, o que justifica uma investigação mais aprofundada em pesquisas futuras.</p>Emerson Flavio da Silva MendesWelder Antônio Silva
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2024-02-092024-02-093468124Ética profissional do arquivista em ambientes informacionais digitais: uma análise dos códigos de ética do International Council on Archives, da Association of Canadian Archivists e da Society of American Archivists
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<p>A humanidade e, consequentemente a Arquivologia, vêm sendo influenciadas pelas tecnologias e comportamentos contemporâneos, sendo assim, acredita-se que o fazer do arquivista necessita de direcionamentos por meio de códigos de ética. Partindo do pressuposto de que a ética e a moral devem nortear o fazer dos arquivistas, visto que a ética orienta conduta e a moral orienta comportamentos, o questionamento que norteia o desenvolvimento desta pesquisa é se os Códigos de Ética do <em>International Council on Archives</em>, da <em>Association of Canadian Archivists</em> e da <em>Society of American Archivists </em>estão adaptados às mudanças dos suportes e tecnologias amparando o fazer profissional do arquivista no ambiente informacional digital. Objetivou-se analisar os Códigos de Ética dos arquivistas com vistas ao fazer profissional no ambiente informacional digital. Em relação aos procedimentos metodológicos, realizou-se uma pesquisa de natureza básica, tipologicamente descritiva/exploratória, com delineamento bibliográfico e que fez uso do método pesquisa documental, analisando-se qualitativamente os códigos de ética e realizando-se inferências com base na literatura estudada, na regulamentação da profissão e dos arquivos e na legislação nacional. Como resultados, evidencia-se que os três códigos de ética não contemplam ações voltadas especificamente ao fazer arquivístico no ambiente digital, pois os códigos não foram modificados visando atender à necessidade desse ambiente informacional, mas contemplam a Ética no fazer do arquivista de forma geral. Por fim, conclui-se que os Códigos de Ética norteiam o fazer do arquivista, mas serão necessárias atualizações que visem atender de forma mais eficiente ao ambiente informacional digital.</p>Eduardo Rodrigues de SouzaJuliana Cardoso dos Santos
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2024-01-012024-01-013468123A noção de governança arquivística no contexto brasileiro: em busca de perspectivas de observação
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<p>A noção de governança arquivística proposta por Jardim (2018, p. 44) foi desenvolvida a partir da atuação das instituições arquivísticas no cenário brasileiro, em uma perspectiva nacional, estadual e municipal. A governança arquivística perpassa a dimensão macroarquivística e compreende ações transversais, envolvendo aspectos da dimensão arquivística e não arquivística, tendo como objeto a gestão. Destarte, o presente artigo visou identificar sob quais perspectivas a governança arquivística vem sendo analisada e aplicada no contexto brasileiro. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados da BRAPCI, Scielo e no site Google Scholar. Como metodologia, adotou-se o paradigma indiciário e o “brauseio” (busca de termos específicos). Como método de abordagem, foi adotado o método indutivo. E como técnica de pesquisa, a pesquisa bibliográfica combinada com incidente crítico e “brauseamento”. Foram recuperados e analisados 21 trabalhos, nos quais foi possível perceber que a noção de governança arquivística vem sendo utilizada em contextos distintos ao proposto por Jardim (2018). Buscou ainda identificar o domínio dos autores brasileiros quanto à compreensão de termos relacionados à governança arquivística, como é o caso da gestão arquivística. Por fim, foram propostas três possíveis perspectivas de observação para a governança arquivística. </p>Izabela Mirna Pinto MalufWelder Antônio Silva
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2024-01-012024-01-013468121