A interface entre a memória organizacional e a gestão do conhecimento

Autores

  • Rayan Aramís de Brito Feitoza Universidade Federal da Paraíba
  • Emeide Nóbrega Duarte Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Memória Organizacional, Gestão do Conhecimento, Arquivo, Tomada de decisão

Resumo

A Memória Organizacional (MO) e a Gestão do Conhecimento (GC) são ferramentas que contribuem para o processo de tomada de decisão. O objetivo deste estudo foi conhecer a interface entre a Memória Organizacional e a Gestão do Conhecimento com base nos fundamentos teóricos e nas observações no arquivo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado da Paraíba (Sebrae/PB). Metodologicamente, a pesquisa foi bibliográfica e de campo, exploratória de caráter descritivo, com abordagem qualiquantitativa.  Adotamos a técnica de observação participante com anotações registradas no diário de campo, que serviu como instrumento de coleta de dados no arquivo da instituição pesquisada. Os resultados referentes à utilização dos documentos por espécie e tipologia documental, suas funções para as tomadas de decisões, as contribuições do arquivo e o comportamento dos sujeitos permitem concluir que a memória organizacional contribui com o processo de criação de conhecimentos. Para manter a memória organizacional “viva” é necessária adoção de políticas de Gestão do Conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rayan Aramís de Brito Feitoza, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba

Emeide Nóbrega Duarte, Universidade Federal da Paraíba

Professora Pós-Doutora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba

Referências

ANGELONI, M. T. (Org.). Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 232 p.

BARBOSA, R. R. Gestão da informação e conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas. Informação & Informação. Londrina/PR, v.13 n. esp. p. 1-25, 2008.

BELLOTTO, H. L. Arquivos permanentes: tratamento documental. 4a edição. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

BOSI, E. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 3.ed. São Paulo: Companhia das letras, 1994.

BRASIL. Lei 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispões sobre a política Nacional de arquivos públicos e privados. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm>. Acesso em: 12 set. 2016.

BRASCHER, M.; CAFÉ, L. Organização da Informação ou Organização do Conhecimento? In: ENCONTRO NASCIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9., 2008. São Paulo, Anais... São Paulo, USP, 2008.

CARVALHO; E. L. de; LONGO, R. M. J. Informação orgânica: recurso estratégico para tomada de decisão. Informação & Informação. Londrina/PR, v. 7, n.2, p.113-133, jul./dez. 2002.

CHOO, C. W. A Organização do Conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003. 425p.

CIANCONI, R. B. A Gestão de Documentos, da Informação e do Conhecimento: contextualização e especificidades. In: CIANCONI, R. B.; CORDEIRO, R. I. N.; MARCONDES, C. H. (Orgs.) Gestão do conhecimento, da informação e de documentos em contextos informacionais. Niterói: PPGCI/UFF, 2013. 298p.

CONKLIN, P. L. Recent advances in the role and biosynthesis of ascorbic acid in plants. Plant, Cell & Environment, 24: 383–394, 2001.

CÓRDULA, A. C. C. Políbio Alves: Entre Contos e Encantos: o fascínio do vivido na perspectiva da escrita de si. João Pessoa: 2015. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação), Universidade Federal da Paraíba, 2015.

CRIPPA, G. Memória: geografias culturais entre memória e ciência da informação. In: MURGUIA MARANON, E. I. (Org.). Memória: um lugar de diálogo para arquivos, bibliotecas e museus. São Carlos: Compacta, 2010. p.79-110.

DAVENPORT, T. H., PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. 2.ed., Rio de Janeiro: Campus,1998. 237 p.

DUARTE, E. N. Análise da produção científica em gestão do conhecimento: estratégias metodológicas e estratégias organizacionais. João Pessoa: 2003. 300f. Tese (Doutorado em Administração), Universidade Federal da Paraíba, 2004.

DUARTE, E. N.; LIRA, S. L.; LIRA, W. S. Gestão do conhecimento: origem, evolução, conceitos e ações. In: DUARTE, E. N.; LLARENA, R. A. S.; LIRA, S. L. (Orgs.) Da informação à auditoria de conhecimento: a base para a inteligência organizacional. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014. 394 p.

FREIRE, et al. Memória Organizacional e seu papel na Gestão do Conhecimento. Revista de Ciências da Administração, v.14, n.33, p.41-51, ago. 2012.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. – 5 reimpr. São Paulo: ed. Atlas, 2012. 200 p.

HOFFMANN, W. A. M. Gestão do conhecimento: desafios a aprender. São Carlos: Compacta, 2009. 188p.

LOPES, L. C. A nova arquivística na modernização administrativa. 2. Ed. Brasília: Projeto Editorial, 2009.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MINAYO, M. C. S. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 20 ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 80p.

MOLINA, L. G.; VALENTIM, M. L. P. Memória Organizacional, Memória Corporativa e Memória Institucional: discussões conceituais e terminológicas. Revista EDICIC, v.1, n.1, p.262-276, 2011.

MORESI, E. A. D. Memória organizacional e gestão do conhecimento. In: TAPARANOFF, K. (Org.). Inteligência, Informação e Conhecimento em corporações. Brasília: IBICT, UNESCO, 2006.

NASCIMENTO, N. M. N.; et al. Gerenciamento dos fluxos de informação como requisito para a preservação da memória organizacional: um diferencial competitivo. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v.6, Número Especial, p.29-44, jan.2016.

NASCIMENTO, N. M. do; VALENTIM, M. L. P. A relação entre os estudos de tipologia documental e o processo decisório. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Estudos avançados em arquivologia. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. p. 291-308.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

PAES, M. L. Arquivo: teoria e prática. 6. reimp. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1985. 287 p.

SANTOS, M. S. dos. Memória coletiva e teoria social. São Paulo: Annablume, 2003.

TENÓRIO, L. C. V.; VALENTIM, M. L. P.; Análise dos conceitos sobre Gestão do Conhecimento no âmbito da Ciência da Informação e Biblioteconomia. IV SECIN – Seminário em Ciência da Informação: fenômenos emergentes na Ciência da Informação. Londrina, PR. 2016.

VALENTIM, M. L. P. et al. O processo de inteligência competitiva em organizações. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 1-23, 2003.

VON KROG, G.; ICHIJO, K.; NONAKA, I. Enabling knowledge creation: how to unlock the mystery of tacit knowledge and release the Power of innovation. Oxford: University Press, 2000.

WALSH, J. P.; UNGSON, G.R. Organizational Memory. The Academyof Management Review, v.16, n.1, p.51-91, 1991.

Downloads

Publicado

2017-12-08

Como Citar

Feitoza, R. A. de B., & Duarte, E. N. (2017). A interface entre a memória organizacional e a gestão do conhecimento. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 27(55), 401–428. Recuperado de https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/656

Edição

Seção

Artigos