O microfilme e o digital: as duas faces da preservação

Autores

  • Sandra Maria Veríssimo Soares graduada em História (1998), Especialista em Gestão e Política Ambiental pela UFRPE (2005) e Mestre em Ciência da Informação pela UFPE (2011). Professora da rede estadual de ensino do Estado de PE e Coordenadora do Projeto BNDES: Conservação Documental do Acervo de Fernando de Noronha II. No Arquivo Público Estadual atua como Gestora do Acervo Permanente
  • Marcos Galindo

Palavras-chave:

Arquivologia, Memória, Preservação, Informação, Tecnologia

Resumo

Apresenta resultados obtidos em pesquisa de mestrado da autora que comparou as tecnologias do microfilme e do digital como instrumentos para preservação de estoques informacionais. O corpus da pesquisa foi formado pelo acervo de três instituições da Região Metropolitana do Recife, a saber: SUDENE, Memorial da Justiça e FUNDAJ. O objetivo proposto pela investigação foi analisar se a tecnologia aplicada garantiu a longevidade, qualidade no armazenamento, velocidade na distribuição e acesso.Adota como referencial teórico o conceito utilizado por Buckland que observa o fenômeno informacional como coisa. No método, adota a análise documental e a análise comparativa das tecnologias. Conclui-se que a tecnologia digital tem a eficiência necessária para preservar a informação para as futuras gerações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sandra Maria Veríssimo Soares, graduada em História (1998), Especialista em Gestão e Política Ambiental pela UFRPE (2005) e Mestre em Ciência da Informação pela UFPE (2011). Professora da rede estadual de ensino do Estado de PE e Coordenadora do Projeto BNDES: Conservação Documental do Acervo de Fernando de Noronha II. No Arquivo Público Estadual atua como Gestora do Acervo Permanente

graduada em História (1998), Especialista em Gestão e Política Ambiental pela UFRPE (2005) e Mestre em Ciência da Informação pela UFPE (2011). Professora da rede estadual de ensino do Estado de PE e Coordenadora do Projeto BNDES: Conservação Documental do Acervo de Fernando de Noronha II. No Arquivo Público Estadual atua como Gestora do Acervo Permanente

Marcos Galindo

Marcos Galindo (Garanhuns 1962) é graduado em Biblioteconomia (1984), mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1994) e doutor em História pelo Departamento de Línguas e Cultura da América Latina da Leiden University Países Baixos (2004). É Professor da UFPE, no qual ensina e orienta no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, e nos bacharelados de Biblioteconomia e Gestão da Informação. Atualmente é Chefe do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco. Membro do Laboratório de Tecnologia do Conhecimento - Liber onde desenvolve os projetos Rede Memorial de Pernambuco e Preservação da memória digital: um panorama brasileiro. Áreas de Interesse: Teoria da Informação, Memória e Uso de tecnologia em sistemas memoriais.

Referências

AZEVEDO NETTO, Carlos Xavier de. Preservação do patrimônio arqueológico – reflexões através do registro e transferência da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n.3, p. 7-17, set./dez, 2008. Disponível em : < http://www.scielo.br/pdf/ci/v37n3/v37n3a01.pdf>. Acesso em: 07 ago. 2011.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004. BODÊ, Ernesto Carlos. Preservação de documentos digitais: o papel dos formatos de arquivo. 2008. 153 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto nº 1.799 de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei nº 5.433 de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências. Disponível em:< www.planalto.gov.br/ccivil.../decreto/D1799..htm>. Acesso em: 25 fev. 2011.

BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a Política Nacional dos Arquivos Públicos e Privados. Disponível em: Acesso em: 25 fev. 2011.

BUCKLAND, Michael K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science, v. 42, p. 351-360, 1991.

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS, de abril de 2010. Dispõe sobre a digitalização de documentos arquivísticos permanentes. Disponível em: . Acesso em: 16 jun. 2010.

CONWAY, Paul. Preservação no universo digital: projeto conservação preventiva em bibliotecas e arquivos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1997.

DRUMOND, Maria Cecília de Paula. Prevenção e conservação em museus. 2. ed. Belo Horizonte, 2006. (Caderno de Diretrizes Museológicas I).

ELKINGTON, Nancy E. Manual do KLG para microfilmagem de arquivos. Projeto conservação preventiva em bibliotecas e arquivos. 2ª edição. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.

GALINDO, Marcos. Awad Workshop Brazil: the Atlantic World and the Dutch, 1500-2000: A mutual heritage project – Report = O mundo Atlântico e os Países Baixos, 1500-2000: um projeto de herança partilhada - Relatório / Marcos Galindo, Bárbara Consolini. – Recife: Néctar, 2006.

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. Metodologia de pesquisa no campo da ciência da informação. DataGramaZero: revista de ciência da informação, v. 1, n. 6, 2000. Disponível em : < http://www.dgz.org.br >.

GUATTARI, Felix. Caosmose: um novo paradigma estético. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999. (coleção TRANS)

LUTHER, Frederic. Microfilme: sua história 1839-1900. São Paulo: CENADEM, 1979.

MALHEIRO, Armando; RIBEIRO, Fernanda. Paradigmas, serviços e mediações em Ciência da Informação. Recife: Néctar, 2011.

MALHEIRO, Armando; RIBEIRO, Fernanda; RAMOS, Julio; REAL, Manuel Luís. Arquivística: Teoria e prática de uma ciência da informação. Vol.1. Porto: Afrontamentos, 2009.

MCGARRY, K. J. Da documentação à informação: um contexto em evolução. Lisboa: Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 1984.

ORTEGA Y GASSET, José. Missão do bibliotecário. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2006.

PINHEIRO, Lena Vânia ; BUCCERONI, Claudia. A imagem fotográfica como documento: desideratos de Otlet. João Pessoa: ENANCIB, 2009.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998.

SANTOS, Gilvan Rodrigues. Informatização de acervos fotográficos. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, ano XLIII, n. 1, p.148-161, jan./jul. 2007.

SILVA, Sergio Conde de Albite. Ciência e tecnologia na preservação da informação. Revista do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, jul./dez. 2004.

SULLIVAN, Susan J. Na Archival/records management perspective on PDF/A. Records Management Journal, v. 16, n. 1, p. 51-56, 2006. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2008.

WEINBERGER, David. A nova desordem digital. Tradução Alessandra Mussi Araújo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Downloads

Publicado

2012-03-22

Como Citar

Soares, S. M. V., & Galindo, M. (2012). O microfilme e o digital: as duas faces da preservação. ÁGORA: Arquivologia Em Debate, 21(43), 7–37. Recuperado de https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/295

Edição

Seção

Artigos