Arquivos semiativos: um estudo dos marcos teórico-conceituais na gestão de documentos por meio de um estudo metateórico
Palabras clave:
Arquivos Semiativos, Arquivística, Gestão de Documentos, MetateoriaResumen
Aborda-se os pressupostos teórico-metodológicos dos arquivos semiativos, sua natureza e conceituação. Existe, na realidade conceitual da arquivística, uma perceptível ausência de literatura e a escassez de pesquisas que tratem da temática discorrendo a respeito dos documentos semiativos e sua instrumentalização para a gestão de documentos. Haja vista, que o tratamento documental nos arquivos semiativos faz-se necessário para que haja uma gestão documental completa, visando à disseminação da informação, evitando o recolhimento de documentos sem valor histórico e eliminação equivocada. Acredita-se que por ser uma temática pouco explorada, esse levantamento teórico pode vir a contribuir para a expansão e consolidação de pesquisas futuras.Para os objetivos deste trabalho, optou-se por realizar um estudo metateórico, proporcionando uma compreensão e reflexão sobre a prática teórica dos arquivos semiativos, investigando a literatura em língua portuguesa, espanhola e inglesa, que de fato, investiguem os motivos que ocasionam a ausência dos arquivos semiativos na prática da gestão documental. Constrói-se por meio da metateoria e dos objetivos propostos um quadro teórico-metodológico sobre o status conceitual dos arquivos semiativos na literatura arquivística.
Descargas
Citas
ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BARROS, T. H. B.; MORAES, J. B. E. de. Da classificação biológica à classificação digital: perspectivas de renovação em classificação arquivística. Revista Ágora, Florianópolis, v. 23, n. 46, p. 58-84, jun. 2013.
BARROS,T.H.B.; MORAES, J. B. E. Arquivística, História e Ciência da Informação: diálogos e duelos. In: CETAC.MEDIA; UNIVERSIDAD DE LEÓN. (Org.). Globalização, Ciência e Informação. 1. ed. Porto: Editora da Universidade do Porto, 2013, v. 1, p. 168-180.
BARROS, T. H.B. Uma trajetória da arquivística a partir da análise do discurso: Inflexões histórico-conceituais. 1. ed. São Paulo: Ed da Unesp, 2015.
BELLOTTO, Heloisa. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
BERNARDES, Ieda Pimenta. Como avaliar documentos de arquivo. São Paulo, 1998.
BERNARDES, Ieda Pimenta. Gestão documental aplicada. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2008.
BRASIL. Lei 8.159 de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm >. Acesso em: 10 fev. 2017.
CRUZ MUNDET, José Ramón. Manual de Archivística. Madrid: Fundación Germán Sánchez Ruipérez; Madrid: Pirámide, 1994.
HEREDIA HERRERA, Antonia. Archivística General: teoría y practica. 5. ed. Sevilla, Espanha: Diputación Provincial de Sevilla, 1991.
HEREDIA HERRERA, Antonia. El debate sobre la gestión documental. Métodos de Información, Valencia, v. 5, jan/mar. 1998.
INDOLFO, Ana Celeste. Gestão de documentos: uma renovação epistemológica no universo da arquivologia. Arquivística.net, Rio de janeiro, v.3, n.2, p. 28-60, jul./dez.2007.
INDOLFO, Ana Celeste. Avaliação de documentos de arquivo: atividade estratégica para gestão de documentos. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 6, p.13-37, 2012.
JARDIM, José Maria. O conceito e a prática de gestão de documentos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 1 – 123, jul/dez. 1987.
LOPES, Luiz Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da Informação, Brasília, v. 22, n. 1, p. 41-43. jan./abr, 1993.
MEDEIROS, Nilcéia Lage de. A representação do ciclo vital dos documentos: uma discussão sob a ótica da gestão de documentos. Em Questão, Porto Alegre, v. 16, n. 2, jul/dez. 2010.
MEDEIROS, N. L. de; NEGREIROS, L. R.; AMARAL, C. M. G. do. A experiência de arquivamento intermediário em escritórios de advocacia de Belo Horizonte, na ótica da gestão de documentos: estudo de casos múltiplos. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 16, n. 2, p. 29-49, abr./jun., 2011
MENDO CARMONA, Concepción. Consideraciones sobre el metodo en archivistica. Documenta & Instrumenta. Madrid, v. 1, p. 35- 46, 2004. Disponível em: <http://www.ucm.es/info/documen/htm/default.htm>. Acesso em 10 jan. 2017.
OLIVEIRA, Maria Izabel de. Classificação e avaliação de documentos: normalização dos procedimentos técnicos de gestão de documentos. Acervo, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1/2, p. 125-132, jan./dez.; 2007.
POMBO, Olga. Interdisciplinaridade e integração dos saberes. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v.1, n.1, p. 3 – 15, mar., 2015.
REIS, Joaquim. Modelo metateórico da Psicologia da Saúde para o séc. XXI: Interacção ou integração biopsicossocial? Análise Psicológica, Lisboa, v. 12, n. 3, p. 415-433, 1999.
RIBEIRO, Fernanda. O uso da classificação nos arquivos como instrumento de organização, representação e recuperação da informação. Lisboa: ISKO, 2013.
RITZER, George. Metatheorizing in Sociology: The Basic Parameters and the Potential Contributions of Postmodernism. Sociological Forum, Springer, v.5, n.1, p. 3-15, 1990.
RODRIGUES, Ana Célia. Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. 2008. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 2008. Disponível em: <10.11606/T.8.2008.tde-27112008-151058>. Acesso em: 10 fev. 2017
RODRIGUES, Ana Célia. Identificação: uma nova função arquivística. Revista EDICIC, Internacional, v. 1, n. 4, p.109-129, out./dez., 2011.
RODRIGUES, Ana Márcia Lutterbach. A teoria dos arquivos e a gestão documental. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 11 n. 1, p. 102-117, jan./abr., 2006.
RONCAGLIO, Cynthia. Arquivos, gestão de documentos e informação. Encontros Bibli, Florianópolis, ed. esp., 2004.
ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina arquivística. Tradução de Magda Bigotte de Figueiredo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998.
SCHELLENBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos Modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
SOUZA, Renato Tarciso Barbosa. Classificação de documentos arquivísticos: trajetória de um conceito. Arquivística.net, Rio de Janeiro, v.2, n. 2, p 120-142, ago./dez. 2006.
SOUZA, Renato Tarciso Barbosa. Alguns apontamentos sobre a classificação de documentos de arquivo. Brazilian Journal of Information Science, Marília, SP, v. 8, n. 1/2, 2014.
TOGNOLI, Natália Bolfarini. A construção teórica da Diplomática: em busca de uma sistematização de seus marcos teóricos como subsídio aos estudos arquivísticos. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília, 2013.
TROVERO, Juan Ignacio. ¿Qué es la teoría sociológica? Teoría y metateoría: aproximaciones desde Alexander y Ritzer. Buenos Aires: Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires, 2013.
VANDENBERGHE, Frédéric. Metateoria, teoria social e teoria sociológica. Cadernos do Terceiro caderno: IESP. UERJ, n. 3, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o artigo submetido é original, não tendo sido encaminhado à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Declaro, ainda, que uma vez publicado na Ágora - ISSN 0103-3557, Florianópolis, Brasil , editada pelo Curso de Graduação em Arquivologia da Universidade Federal de Santa Catarina, o mesmo não será submetido por mim ou por qualquer um dos demais co-autores a qualquer outro periódico. Através deste instrumento, em meu nome e em nome dos demais co-autores, porventura existentes, cedo os direitos autorais do referido artigo à ÁGORA: Arquivologia em debate e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº9610, de 19/02/1998).
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor.
Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS, assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
This journal provides open access to all of it content on the principle that making research freely available to the public supports a greater global exchange of knowledge. Such access is associated with increased readership and increased citation of an author's work. For more information on this approach, see the Public Knowledge Project, which has designed this system to improve the scholarly and public quality of research, and which freely distributes the journal system as well as other software to support the open access publishing of scholarly resources. The names and email addresses entered in this journal site will be used exclusively for the stated purposes of this journal and will not be made available for any other purpose or to any other party.
Ágora, ISSN 0103-3557, está licenciada sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.